quinta-feira, 8 de março de 2012

O POETA




O Poeta nasce cantando
Música que é riso e pranto
Seu lamento é passageiro
Sua voz, quase um encanto.


O Poeta se nutre do que faz
A poesia, seu mel, é alimento
Transforma em divino o que é humano
E tudo o que antes era sofrimento


O Poeta não precisa de chaves
Para ele, nenhuma porta se fecha
Como peregrino de distantes mares
Busca repouso em praias incertas


O Poeta vem e vai
Tal qual a onda espumante
Quando vem, traz felicidade
Quando vai, deixa um amante.


Cristina Ferber